Algumas vezes encontramos, crianças com letra feia, realizamos muitas caligrafias e nada, parece que ela não tem vontade, que está com pressa, que é descuido, porém o problema pode ser mais sério e requer que o professora com seu olhar diferenciado perceba se isso é descuido ou se tem algo mais sério.
A observação, o olhar do professor para essa criança é fundamental, pois poderá perceber alguns sinais de disgrafia.
Estes são os sinais de disgrafia normalmente presentes em crianças com esta dificuldade:
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Em relação à parte motora, Raquel Caruso, do Edac, afirma que é necessária uma preparação prévia do paciente, com exercícios mais amplos, para depois chegar à escrita. “O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória”, explica. “Vemos apenas o produto final, que é a letra ilegível, mas existe muita coisa por trás disso”. O tratamento pode levar meses e até anos, variando conforme o caso. O objetivo não é atingir a letra bonita, mas, sim, legível. E dar uma forcinha para o processo de aprendizado das crianças.
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva
A observação, o olhar do professor para essa criança é fundamental, pois poderá perceber alguns sinais de disgrafia.
Estes são os sinais de disgrafia normalmente presentes em crianças com esta dificuldade:
- Má organização da página
- Texto sem unidade, desordenado
- Aspecto do conjunto “sujo”
- Letras deformadas
- Choques entre as letras
- Traços de má qualidade
- Letras corrigidas diversas vezes
- Enlaces mal feitos
- Espaços entre as linhas e palavras irregulares, linhas mal mantidas
- Pouco grau de nitidez entre as letras
- Dimensões exageradas (muito grandes ou pequenas)
- Desproporção entre pernas e hastes.
- Postura gráfica incorrecta
- Preensão e suporte inadequados dos instrumentos de escrita
- Ritmo de escrita muito lento ou muito rápido
- Dificuldades na escrita de números e letras
- Dificuldades de imitar o que vê (martelar, amarrar sapatos, fazer mímicas)
- Fenómenos dolorosos geralmente por hipertonia de mão e dedos
- Dificuldades para copiar letras e outros símbolos pois não oferecem pista dos padrões motores que se deve usar
- Desenhos distorcidos, mal colocados na folha, sem proporção ou planeamento e pobres em detalhes
- Excessiva inclinação da folha ou ausência de inclinação
Como tratar – Assim como em outros transtornos de aprendizagem, o tratamento da disgrafia é multidisciplinar e envolve neurologistas, psicopedadogos, fonoaudiólogos e terapeutas. Medicamentos só são indicados quando existem outros transtornos envolvidos, como déficit de atenção (DDA) ou hiperatividade.
Em relação à parte motora, Raquel Caruso, do Edac, afirma que é necessária uma preparação prévia do paciente, com exercícios mais amplos, para depois chegar à escrita. “O ponto principal é trabalhar com o corpo, com exercícios como manusear a argila e massagens, e depois partir para o específico, que é a escrita e outros problemas, como o de memória”, explica. “Vemos apenas o produto final, que é a letra ilegível, mas existe muita coisa por trás disso”. O tratamento pode levar meses e até anos, variando conforme o caso. O objetivo não é atingir a letra bonita, mas, sim, legível. E dar uma forcinha para o processo de aprendizado das crianças.
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva
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