quarta-feira, 17 de julho de 2013

Smartphone 'em Braille'

Primeiro smartphone ‘em Braille’ do mundo será lançado este ano

  • Baseado em projeto premiado, celular desenvolvido para cegos exibirá textos em Braille e imagens em alto-relevo
  • Projetado por designer indiano, telefone terá sob a tela pinos que se elevam para dar forma ao conteúdo
  • Pinos têm a capacidade de “lembrar” sua posição original, tornando o display do celular tão dinâmico quanto a de um smartphone comum

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/primeiro-smartphone-em-braille-do-mundo-sera-lancado-este-ano-8223221#ixzz2ZMU0s5n4 

domingo, 14 de julho de 2013

DISCALCULIA

Discalculia (não confundir com acalculia) é definido como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. A discalculia pode ser causada por um déficit de percepção visual. O termo discalculia é usado frequentemente ao consultar especificamente à inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas, mas é definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais fundamental para conceitualizar números como um conceito abstrato de quantidades comparativas

Sintomas potenciais
  • Dificuldades freqüentes com os números, confundindo os sinais: +, -, ÷ e x.
  • Problemas de diferenciar entre esquerdo e direito.
  • Falta de senso de direção (para o norte, sul, leste, e oeste) e pode também ter dificuldade com um compasso.
  • A inabilidade de dizer qual de dois números é o maior.
  • Dificuldade com tabelas de tempo, aritmética mental, etc.
  • Melhor nos assuntos tais como a ciência e a geometria, que requerem a lógica mais que as fórmulas, até que um nível mais elevado que requer cálculos seja necessário.
  • Dificuldade com tempo conceitual e julgar a passagem do tempo.
  • Dificuldade com tarefas diárias como verificar a mudança e ler relógios analógicos.
  • A inabilidade de compreender o planejamento financeiro ou incluir no orçamento, nivelar às vezes em um nível básico, por exemplo, estimar o custo dos artigos em uma cesta de compras.
  • Tendo a dificuldade mental de estimar a medida de um objeto ou de uma distância (por exemplo, se algo está afastado 10 ou 20 metros).
  • Inabilidade de apreender e recordar conceitos matemáticos, regras, fórmulas, e sequências matemáticas.
  • Dificuldade de manter a contagem durante jogos.
  • Dificuldade nas atividades que requerem processamento de sequências, do exame (tal como etapas de dança) ao sumário (leitura, escrita e coisas sinalizar na ordem direita). Pode ter o problema mesmo com uma calculadora devido às dificuldades no processo da alimentação nas variáveis.
  • A circunstância pode conduzir em casos extremos a uma fobia da matemática e de dispositivos matemáticos (por exemplo números).

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Apoio Educacional para alunos com Deficiência Intelectual

Pesquisando sobre como realizar atividades para estimular o raciocínio lógico das pessoas com DI, encontrei um artigo  muito interessante no site www.institutoinclusaobrasil.com.br que nos faz pensar sobre nossa prática pedagógica. Destacarei aqui alguns pontos. Acesse o site e leia o artigo na íntegra.
Mais uma vez percebo que temos um conhecimento muito limitado nessa área, precisamos e muito estudar, para que possamos dar um ensino de qualidade, que faça a diferença na vida das crianças com DI.
...
"O movimento pela inclusão escolar manteve resquisios das práticas adaptativas, com o objetivo de proporcionar a inserção e/ou reinserção dos alunos com deficiência na escola regular. O aspecto menos positivo dessa prática adaptativa reside no fato de se insistir que o ensino de deficientes intelectuais deve realizar-se a partir do que é concreto, ou seja, palpável, tangível, insistentemente reproduzido, de forma alienante, na suposição de que os alunos com deficiência intelectual só “aprendem no concreto”, esquecendo-se de que, tal como todos os outros, só aprendem no vivenciado, o que é obviamente muito diferente.
...
O grande equívoco de uma pedagogia que se baseia nessa lógica do concreto e da repetição alienante é negar o acesso da pessoa com deficiência intelectual ao plano abstrato e simbólico da compreensão, isto é, negar a sua capacidade para estabelecer uma interação simbólica com o meio. O perigo deste equívoco é o de empobrecer cada vez mais a condição das pessoas com deficiência intelectual na utilização do pensamento, no uso do raciocínio e na capacidade de descobrir o que é visível e prever o que é invisível, tal como a capacidade de criar e inovar, enfim, reduzir-lhe o acesso a tudo o que é próprio da ação de conhecer. Como exemplo desta lógica repetitiva podemos lembrar: decorar famílias silábicas, aprender a fazer contas de somar, subtrair, multiplicar, etc., sempre com a mesma operação aritmética; responder copiando do livro; colorir desenhos para treino motor com cores pré-definidas, enfim, um conjunto muito vasto de atividades repetitivas que sustentam o ensino de má qualidade em geral.
...
O objetivo do apoio educacional é o de proporcionar condições e liberdade para que o aluno com deficiência intelectual possa construir a sua inteligência, dentro do quadro de recursos intelectuais que lhe é disponível, tornando-se agente capaz de produzir significado/conhecimento.
O contato direto com os objetos a serem conhecidos, isto é, com a sua “concretude” não pode ser desvalorizado, no entanto o importante é intervir no sentido de fazer com que esses alunos se apercebam da capacidade que têm para pensar, para realizar ações em pensamento, para tomar consciência de que são capazes de usar a inteligência de que dispõem e de ampliá-la, através do seu esforço de compreensão, ao resolver uma situação-problema qualquer.
...
A aprendizagem dos conteúdos acadêmicos limita a ação do professor, principalmente no que diz respeito à promoção da liberdade de tempo e de criação que o aluno com deficiência intelectual precisa de ter para se organizar perante o desafio do processo de construção do conhecimento. Este processo de conhecimento, ao contrário do que acontece com a aprendizagem acadêmica típica, não é determinado por metas a serem atingidas dentro de um determinado nível de ensino. 

Desta evidência, resultou a designação, nem sempre utilizada com propriedade de “currículo alternativo”. Todavia da forma como os alunos com deficiência intelectual se apropriam do conhecimento não resulta necessariamente a conveniência de serem retirados das situações que a escola associa à aquisição de conteúdos tipicamente acadêmicos. 
Essas situações, ou são suficientemente ricas para todos e, por conseguinte também para alunos com deficiência intelectual, ou são uma estratégia eficaz de promoção do insucesso escolar para todos, e que alguns alunos, por mérito próprio, conseguem escapar.
Nestas condições, paradoxalmente, os alunos com deficiência intelectual podem conquistar importantes aquisições escolares. Aquilo que eles sugerem é que os professores deixem de incutir conteúdos acadêmicos sem sentido de funcionalidade."


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Escrita Braille, continuação


 Os 63 sinais simples do Sistema Braille, adiante apresentados numa seqüência denominada ordem braille, distribuem-se sistematicamente por 7 séries:
Cela ou Célula Braille -- Espaço retangular onde se produz um sinal braille.
 Sinal Fundamental ou Universal -- Sinal formado pelo conjunto dos seis
pontos numa cela (cela cheia). Também é chamado de sinal gerador.
 Cela Vazia ou Espaço -- É aquela onde não foi produzido qualquer ponto braille.
 Numeração dos Pontos -- A numeração dos pontos de uma cela braille se
faz de cima para baixo, da esquerda para a direita:
 Imagem: Cela braille ampliada com os pontos que a compõem:
 1 .  . 4
 2 .  . 5
 3 .  . 6

Grafia Braille para Língua Portuguesa

1. O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de "Braille" é
constituído por 63 sinais formados por pontos a partir do conjunto
matricial = (123456). Este conjunto de 6 pontos chama-se, por isso,
sinal fundamental.
O espaço por ele ocupado, ou por qualquer outro sinal, denomina-se cela
braille ou célula braille e, quando vazio, é também considerado por alguns
especialistas como um sinal, passando assim o Sistema a ser composto
com 64 sinais.
2. Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posição
relativa, os pontos são numerados de cima para baixo e da esquerda para
a direita. Os três pontos que formam a coluna ou fila vertical esquerda,
l, têm os números 1, 2, 3; aos que compõem a coluna ou fila vertical
direita, _, cabem os números 4, 5, 6.
Os números dos pontos dos sinais braille escrevem-se consecutivamente,
com o sinal de número apenas antes do primeiro ponto de cada cela.

Os 63 sinais simples do Sistema Braille, adiante apresentados numa
seqüência denominada ordem braille, distribuem-se sistematicamente por
7 séries:
1ª série:
a b c d e f g h i j
2ª série:
k l m n o p q r s t
3ª série:
u v x y z & = ( !